quinta-feira, 9 de setembro de 2010

[23]

Acho uma certa piada a este capítulo mas também o acho extremamente lamechas e talvez mereça uma bolinha laranja xD. De qualquer das maneiras acho que é importante no que toca à ligação entre o Tom e a Bea ;)



Próximo, segunda ou terça (:


Iria dar em doido se continuasse sentado ao seu lado sem fazer absolutamente nada com ela. Aquele olhar esmeralda, aquela gargalhada, aquele sorriso, até a sua maneira de sentar ele achava qualquer coisa de divino! Não se aguentava em si durante muito mais tempo, não tão perto dela, do seu corpo. Seria mesmo possível ter-se apaixonado à primeira vista? Assim sem mais nem menos? Terá realmente acontecido consigo aquilo que sempre idealizara existir e talvez concretizar? Bill acreditava que sim e acreditava que também ela não lhe ficara totalmente indiferente. A sua postura perante a dele tinha atrapalhado o seu organismo e ele conseguia vê-lo.
Olhou novamente a televisão apercebendo-se de que passavam os créditos e que o filme chegara ao fim, mas verdade seja dita que ele nem sabia que filme era ou do que tratava. A sua cabeça e os seus olhos tinham estado o tempo todo cravados nela, na sua beleza, naquela essência que enchia a sala de uma felicidade inigualável. Não conhecia Sofia de lado nenhum, mas a partir deste momento seria ela o motor de ignição para o seu coração trabalhar.
Sentou-se mais confortavelmente no sofá observando Beatriz sair da sala com o pequeno Ryan nos braços, ao que pôde perceber ele adormecera.
- Gostaram do filme? – fora Sofia que falara, fazendo o coração de Bill parar para começar a bater de uma maneira totalmente alucinante, uns segundos depois.
- Gostei mais do primeiro, mas também não é um tipo de filme que goste. – Tom expressara a sua opinião ao ver a cara de parvo que o irmão adquirira. – És da minha opinião, não é Bill? – tentou tirá-lo da poça, afinal sabia perfeitamente que Bill não prestara a mínima atenção ao filme, e apostava até mesmo que não sabia sequer que filme era.
- Sim. – disse confiante, olhando Sofia nos olhos sentindo-se fraquejar interiormente. – Gostei mais do primeiro também. – Sofia sorriu ao observar um misto de incerteza e nervosismo na voz do vocalista. Não sabia o que aquilo era, mas sabia que ela tinha a mesma sensação. Nunca pensou que o ídolo de tantas raparigas no mundo e um dos grandes ícones da moda causasse tanto impacto no seu ser e na sua maneira de agir perante ele. Estava um tanto atordoada e tinha um desejo imenso de sentir os seus lábios carnudos e poder explorar de uma vez por todas o piercing que sabia ele esconder na língua.

Tom olhou o momento com um sorriso trocista nos lábios e decidiu abandonar a sala. Não estava propriamente para ver o seu irmão atacar a rapariga com uma fome desmedida, se bem que até era um sonho seu ver Bill nessas figuras. Soltou uma gargalhada interior e observou Beatriz ao fundo do corredor. Fez-lhe sinal que não fosse para a sala e que se juntasse a si na cozinha.
- Não sei porquê mas tenho a sensação que o Bill e a Sofia se comem a qualquer momento no sofá! – ele gozou agarrando a rapariga pelas ancas, encostando-a ao balcão da cozinha. Ela rodeou o seu pescoço com os braços.
- Já é de esperar. Tu reparaste bem que eles não tiravam os olhos um do outro? – riu-se encostando os lábios aos do guitarrista, beijando-os carinhosamente.
- Ya. – riu com ela e impulsionou-a sobre o balcão, fazendo-a sentar-se e encaixou-se entre as suas pernas, passeando as mãos pelo seu rabo e pelas suas costas enquanto explorava os seus lábios matando todas as saudades que tivera de os beijar.
Beatriz brincou com a língua no piercing que Tom possuía no lábio inferior e sentiu-se suspirar ao descer à Terra por minutos e aperceber-se de que o que vivia no momento não era mais um dos seus sonhos nocturnos que, ao acordar, desejava que fossem realidade. Não. Aquilo era real, ela tinha Tom nos braços e podia senti-lo explorar o seu pescoço daquela maneira tão própria que ele possuía. Podia sentir o seu aroma invadir as suas narinas e podia dar-se ao luxo de sorrir perante as mãos atrevidas que passeavam no interior do seu top, fazendo a sua pele arrepiar a cada passagem mais feroz. Beijou Tom de forma aliciante e extremamente apaixonada antes de o travar.
- Não será mais seguro fazermos isso no quarto? – perguntou beijando-lhe a ponta do nariz, visto que estava ligeiramente mais alta que Tom.
- És capaz de ter razão. – sorriu-lhe e rodeou o rabo de Beatriz com ambas as mãos dirigindo assim ambos os corpos ao quarto que já tivera presenciado o que os unia. Sem se importar minimamente com o que se passava na sala pousou Beatriz sobre a cama e retirando a própria t-shirt colou o seu corpo ao dela. Tinha tantas saudades daquele corpo. Seria possível ter estado apenas uma semana longe dela para se sentir assim? Idolatrava quem conseguia, porque para ele parecia impossível. Como tal a ideia de ela vir em Tour consigo não era com certeza uma miragem.
Antes de dar por si baralhado em pensamentos, Beatriz tinha tomado o controlo da situação e debruçava-se sobre si com o tronco coberto apenas pelo soutien negro rendado, mas não por muito tempo. Beijou os seus lábios de forma empenhada e sentida e desceu-os até ao seu pescoço, ao mesmo tempo que as suas mãos desapertavam a peça de roupa que, na altura, o estava a incomodar. Sentiu-se excitar assim que a pele quente e extremamente suave dela tocou a sua, contrastando com o frio daquele piercing que ela possuía num sítio tão íntimo como o mamilo. Tom sorriu perante a ideia de que apenas ele podia brincar com ele e que apenas ele tinha direitos reservados. Virou-a na cama e explorou o seu peito como sempre o fizera desde que a conhecia. Gostava de a explorar, gostava de sentir os seus lábios navegar sobre a sua pele e adorava todas as expressões que Beatriz fazia assim que os seus lábios a tocavam. Podia estar muito enganado, mas entre os dois só existia uma única coisa naquele momento: magia.

Beatriz sentiu a sua respiração adensar ao sentir Tom aproximar-se da sua cintura e remover-lhe a curta saia num simples movimento. Ele tinha o poder de a deixar aos seus pés em tempo record. Ganhou forças e levando as mãos aos seus largos ombros empurrou Tom contra a porta do quarto. Ele soltou uma gargalhada e assistiu à sua aproximação. O seu caminhar sensual e a maneira como todo o seu corpo vibrava à medida que punha um pé à frente do outro dava-lhe a sensação de câmara lenta, e isso, sem dúvida que o incendiava. Agarrou Beatriz pelas nádegas e trocou de posição com ela. Por muito que Beatriz resistisse, Tom conseguia sempre dominar o seu corpo. Apelidava-se de fraca na sua presença, pois não podia dizer que resistir aos seus encantos era fácil porque não, não era de todo. Levou as mãos às calças dele e num simples desfivelar de cinto deixou-o em boxers que, ao que via, já lhe estavam demasiado apertados. Sorriu-lhe depois de cruzar o olhar com o dele e ajoelhou-se removendo-lhe a peça de roupa negra. Deu-lhe um beijo sobre o baixo-ventre e, arrastando a língua pelos seus abdominais e peitorais definidos, depositou um beijo sensual e enfeitiçado nos seus lábios.
Tom sentiu as pernas fraquejar e abraçou-se à sua cintura, de modo a manter o equilíbrio. Ela tirava-lhe a maneira séria de pensar. Imitou-a e descendo até aos seus pés, beijando-lhe sensualmente o umbigo removeu-lhe as cuecas negras e igualmente rendadas.
Beatriz empurrou-o suavemente até à cama e sentando-se sobre a cintura de Tom debruçou o corpo até à mesa-de-cabeceira encontrando uma embalagem quadrada. Quando Tom sentiu a mão de Beatriz regressar ao seu corpo acompanhada da embalagem não conduziu o corpo e atirou o dela para o seu lado esquerdo, tomando controlo da situação, colocando o preservativo. Beatriz aproximou a boca do ouvido de Tom sussurrando-lhe de maneira ofegante:
- Faz amor comigo, Tom. – Tom sentiu o seu corpo ganhar vida por entre as mãos dela. Sentiu o seu coração ganhar mais ritmo (como se isso fosse até possível!) contra o seu peito. Sentiu-se por instantes perdido no meio de uma cascata de sentimentos que nunca sentira mas que já ouvira falar, embora vagamente.
- Faço. – cravou os seus olhos nos dela e penetrou-a ao depositar-lhe um beijo sobre os lábios carnudos e já tão flexíveis aos seus.
Em movimentos pélvicos compassados Tom podia jurar que sentia a sua mente ligar-se de alguma maneira aos pensamentos de Beatriz, podia jurar que nunca tivera tido experiência igual em toda a sua vida. Ou estava prestes a acordar do melhor sonho que alguma vez tivera ou provavelmente tinha tocado o céu e provado as nuvens. Aumentou o ritmo e olhou novamente os olhos de Beatriz que se fixavam em si e nas expressões que ele não fazia sequer ideia de produzir, para ver nascer um sorriso fraco mas feliz nos seus lábios e de a ver levar a cabeça contra a almofada sentindo tudo aquilo que ambos partilhavam. Sentiu um primeiro espasmo percorrer o corpo dela e sorrira com as expressões deleitadas que a sua cara adquiria. Se algum dia desejou viver um momento para sempre, aquele certamente era o momento. Desejava imortalizar aquelas expressões e aqueles gemidos baixos que continham o seu nome.

- Olha para mim… - pediu impulsivamente ao sentir o seu corpo começar a contrair numa onda de prazer infindável. Queria vê-la atingir o orgasmo ao mesmo tempo que ele e saber qual era a sensação. Queria aproveitar cada bocadinho que bebia do seu corpo e guardá-lo para sempre em si.
Beatriz obedeceu abrindo os olhos encontrando o sorriso cansado de Tom e, quando o sentiu aumentar novamente o ritmo a que a penetrava, uma onda de calor e calafrios percorreram as suas costas, enrijecendo o seu corpo obrigando-se a distender segundos mais tarde. Sentiu o corpo de Tom sobre si levar o mesmo caminho e abraçou-o depositando-lhe um beijo sobre o pescoço molhado.
Tom deixou o seu peso recair sobre o dela, mantendo-se no seu interior sentindo-a pulsar. Beatriz agarrou a sua cabeça com ambas e mãos e num sorriso totalmente feliz e realizado beijou os lábios do guitarrista.
- Eu adoro-te, Tommy. – talvez a voz lhe tenha saído demasiado fina e infantil, mas era assim que se sentia no momento: uma criança, totalmente feliz, sem preocupações ou obrigações. Era simplesmente a Beatriz.
- Eu também te adoro, Bea. – riu-se rodando para o seu lado da cama, depositando-lhe um beijo sobre o ombro despido.

Entre carícias, beijos, afectos e outras coisas que faziam parte do momento Beatriz lembrou-se de que deixaram dois elementos totalmente aluados naquela casa.
- A Sofia e o Bill! – disse de repetente, assustando Tom que estava deitado sobre o seu peito desnudado.
- Ai, tu não me assustes assim, mulher! – respondeu elevando os olhos até aos dela que se riu.
- Mexe-te! – disse saltando da cama começando a vestir aquilo que tinha voado do seu corpo uns bons momentos antes. Tom imitou-a e depois de vestido seguiu-a lentamente até à sala e darem ambos conta que estava vazia. Não havia sinal quer de Sofia quer de Bill.
Tom riu-se. Com que então Bill refilava de ele ter sexo com desconhecidas mas ele fazia o mesmo. Bem, ao menos assim sabia que era dos genes.

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