segunda-feira, 13 de setembro de 2010

[24]

Bem, estou a escassear os capitulos que tenho e como tal não sei quando vou postar o próximo, mas certamente será dentro de três ou quatro dias ;) Só começo as aulas para a semana por isso talvez vá aproveitar os momentos mortos que ainda vou ter durante esta semana. Para quem começou as aulas hoje, boa sorte x)


Estava totalmente morto para saber o que é que o irmão e a melhor amiga da sua pseudo-namorada tinham andado a fazer, visto terem desaparecido naquela noite e de manhã a única coisa que conseguira fazer fora dar um beijo a Beatriz para ser imediatamente arrastado pelo irmão com a inerente notícia de que David os queria rapidamente no estúdio. Sublinhemos o rapidamente.

Estavam a caminho do estúdio quando Tom não conseguiu conter mais a curiosidade e perguntou ao irmão o que se tinha passado. Bill riu-se.
- Estava mesmo à espera que perguntasses! Custou muito conteres-te? – perguntou, conhecia demasiado bem aquele ser seu semelhante para não saber que Tom estava totalmente roído de curiosidade.
- Isso não interessa. – respondeu Tom – Vocês enrolaram-se?! – perguntou directamente buzinando a um sujeito qualquer que decidiu fazer marcha atrás de um momento para o outro. – Cabrão. – resmungou desviando-se e retomando rapidamente a velocidade, afinal tinha que ser rápido a chegar ao estúdio. Segundo Bill está claro. – Mas vá, conta! – voltou a dirigir as atenções visuais à estrada e as auditivas ao irmão.
- Tens a certeza que queres saber se eu me enrolei com ela? – perguntou. Tom ficou baralhado. Seria o irmão assim tão bom na cama, o sexo teria sido assim tão agressivo e possuidor que Bill nem lhe queria contar? “Deixa-te de parvoíces, Tom!” a sua consciência falara-lhe.
- Quero. – respondeu encolhendo os ombros.
- Não aconteceu nada. – Tom engasgou-se com a própria saliva.
- Bill! – disse alternando os olhos do irmão com a estrada.
- Que é? – perguntou meio surpreendido.
- Uma miúda toda boa e tu não fizeste nada?! – perguntou parvo.
- Era o primeiro encontro, Tom! Não me ia atirar à rapariga assim sem mais nem menos! – não é que Bill não o tivesse pensado fazer, não é que o seu corpo não pedisse pelo dela, não é que não tivesse sentido desejo mas simplesmente não a conhecia, e a juntar a isso a sua falta de lucidez perto do corpo de Sofia não lhe fazia bem e prendia-lhe os movimentos. Sentia-se um total parvo em frente a ela. Algo sem razão.
- Meu Deus! E eu a pensar que não eras um santinho, afinal enganei-me, caraças és mesmo! – remordeu, pensado que se calhar os genes não eram assim tão parecidos. “Mas é teu irmão, Tom!” Lá estava a consciência, tinha realmente de a obrigar a fazer as malas e expulsá-la da sua cabeça, volta e meia dava-lhe demasiadas informações.
- Oh. – cruzou os braços e olhou a estrada não a olhando verdadeiramente.
- Mas vá, resolveram-se? – perguntou algo interessado, afinal era a felicidade do irmão que estava em jogo e isso era um tema que lhe interessava.
- Mais ou menos.
- A seguir vais-me dizer que não houve beijo? – perguntou meio chocado.
- Não.
- Não o quê?! Não houve beijo? Ou não à minha pergunta? – perguntou confuso.
- Não à tua pergunta. – revelou com um sorriso.
- Tu estás mesmo apanhadinho pareces os putos quando têm a primeira paixão. – riu-se suspirando, afinal tinha havido qualquer coisa.
- Como se tu pudesses falar muito! É a primeira vez que estás verdadeiramente apaixonado. – atirou, saindo do carro assim que Tom o parou no pátio do estúdio dos Tokio Hotel.
Tom encolheu os ombros. Sim era a primeira vez que estava verdadeiramente apaixonado e depois? Era suposto ter sido mais cedo?
- Vens ou não? – Bill chamou-o interrompendo a sua linha de pensamentos. Respondeu-lhe e entrou no estúdio, meramente para saber que as duas semanas que faltavam até à Tour seriam passadas entre entrevistas e sessões fotográficas. Certamente ia matar o irmão, afinal eles quase se tiveram espetado num sujeito marado que não sabia o que era a marcha atrás, porque o assunto era extremamente importante!
Encolheu os ombros suspirando e sentou-se no sofá, ligando a televisão.

(…)

Beatriz entrou em casa, depois de deixar Ryan na escola, e deu de caras com um sorriso na cara da melhor amiga.
- Conta-me! – foi a única coisa que Beatriz disse empurrando-a para a sala, fazendo-a sentar-se no sofá sentando-se à sua frente, na pequena mesa de vidro. – Bill Kaulitz é… - fez gestos com as mãos a ver a se Sofia entendia.
- … é um excelente beijador.
- E…? – Beatriz estava curiosa, afinal Sofia já queria o seu príncipe idealizado há tanto tempo e do nada tinha tido um clique com o irmão de Tom, não seria isso motivo para curiosidade?
- E o quê? – perguntou sem perceber.
- E vocês coiso e tal e tal e coiso…? – Sofia riu-se voltando à noite anterior por instantes, contando-a a Beatriz.

[Flashback]

- Trabalhas? – Bill teve que quebrar o silêncio que se instalara assim que Tom abandonou a sala.
- Acabei o curso há umas semanas, neste momento estou de férias e à procura de trabalho. – disse tentado olhá-lo nos olhos mas sentindo o seu coração demasiado acelerado para isso.
- Em que área? – perguntou, meramente para meter conversa.
- Relações públicas. – respondeu, mas desta vez olhou fundo nos olhos do vocalista e, por um mero impulso animal, encostou os seus lábios aos dele de tão perto que estavam. Sentiu borboletas levantarem voo no seu estômago e as suas mãos dirigirem-se ao pescoço do rapaz.
Bill sobressaltou-se ao sentir a textura suave dos seus lábios vermelhos contra os seus. Ela sabia bem, demasiado bem. Aprofundando o beijo, brincando com o seu piercing na língua dela, deixou que o seu corpo se fizesse sobre o dela, deitando-se lentamente sobre o sofá. Percorreu a sua cintura com as mãos e deu-se ao prazer de sentir a sua pele delicada com a ponta dos dedos, arranhando-a esporádica e estrategicamente.
Sofia deixou-se levar por ele, pelo corpo dele e pelos seus lábios que lhe infligiam prazer de diversas maneiras. O piercing que ele possuía na língua excitava-a com um simples toque e a juntar a isso Bill sabia manobrá-lo como ninguém. Quebraram um dos beijos e juntaram as testas de respirações ofegantes.
- Queres ver o meu quarto? – sussurrou Sofia contra os lábios de Bill. Ele simplesmente fechou os olhos e acenou afirmativamente que sim.

[/flashback]

- Claro e paras na melhor parte! – Beatriz refilou cruzando os braços. Sofia riu-se.
- Só conversámos… se bem que o corpo dele denotou mais qualquer coisa… - riu-se.
- Ai tu deixaste o rapaz a arder, portanto? – Beatriz esbugalhou os olhos.
- É, foi mais ou menos isso. – disse descontraída.
- Logo tu que és louca por sexo. – disse, ainda em espanto.
- Ora! – exclamou – Por quem me tomas?
- Pela Sofia Sexo Ditto. – riu-se em altas gargalhadas.
- Estúpida! – atirou-lhe uma almofada.
- Mas porque é que decidiste não levar a coisa ao próximo passo? – perguntou mais seriamente.
- Conheci-o hoje e ele também me pareceu não querer, acho que tem a mesma opinião que eu.
- Conheceste-o hoje, então e os outros todos com que dormes para satisfazer necessidades biológicas? – perguntou citando o que Sofia costumava dizer.
- Os outros são isso mesmo… necessidades biológicas. – explicou. – O Bill não é só físico é algo mais… - disse pensativa, suspirando deitando o corpo para trás. Beatriz sorriu.
- Apaixonaste-te mesmo.

1 comentário:

  1. ahh, Carlaa! isto está emplogante *.*
    [desculpa comentar por aqui :o mas vi que tinhas novo cap. aqui e não me apeteceu ir ao teu, mas se quiseres faço copy paste xD].
    vamos passar a citação das frases: "- Uma miúda toda boa e tu não fizeste nada?!" - mesmo frases à Tom Kaulitz xD
    " E vocês coiso e tal e tal e coiso…?" também tenho a mania de dizer isto mais ou menos assim xD

    "- Queres ver o meu quarto? – sussurrou Sofia contra os lábios de Bill" - aqui achei MESMO que o bill tinha mentido ao Tom O.O mas pronto... nothing happened --. Bill should be gay, man --'
    hei-de escrever uma fic em q o Bill seja gay *___________*
    aww!

    beijinho <3

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