terça-feira, 12 de outubro de 2010

[31]

Yey, veio um dia antes! xD Bem, este capitulo não é nada do outro mundo, e eu acho o proximo muito mais fofo. Acho-lhe graça. E vem sexta-feira (:


Primeira paragem. Primeiro hotel.

- Então Bill, os 12 minutos fizeram diferença? – Tom gozou com ele e Bill optou por nem sequer lhe responder e ignorou-o à grande.
O sono com que já se arrastava era demasiado e não tinha sequer cabeça para dizer a Tom o que quer que fosse. Quanto mais depressa aterrasse na cama, melhor e apostava consigo mesmo que seria uma das melhores noites de sono de sempre.

- Eu acho que ele adormeceu por dentro. – Sofia fez a observação rindo. Estava bastante bem-disposta por estar ali, não era o facto de já serem umas quantas horas na manhã que a aborreciam, mas certamente quando chegasse à cama adormecia num estalar de dedos.
- Ai, os dois não. – Bill conseguiu refilar, olhando a recente namorada. Beatriz riu e Ryan soltou uma risada ao ver a mãe rir.

- O Bill é divertido. – fez a observação.
- Sou um máximo, puto ainda não viste nada! – sorriu-lhe, em modo zombie mas sorriu.
- Ah claro! – era Tom – Eu que sou teu irmão e que aturo as tuas teorias macabras sobre lacas e eyeliners todos os dias desde à 20 anos para cá, que sou obrigado a levar com o teu humor menstrual todos os santos dias do mês, sim porque a tua menstruação é diferente – reforçou a ideia – e, que até por acaso, moro contigo não tenho direito a uma resposta e ele tem? – não posso afirmar que Tom estava fulo pois não estava, mas interpretava muito bem esse papel. Beatriz riu-se ao ver a figura do namorado no corredor do hotel, a esbracejar a cada palavra proferida. – Tenho piada? – ele olhou-a.

- Tom. Enfia um supositório e vai para a cama. – Bill olhou-o no seu ar menos sonolento possível na altura. – O teu mal é sono.
- Eu digo-te onde te enfiava o supositório! – refilou. Beatriz continuava a rir com a situação e Sofia juntou-se a ela. Já Ryan olhava os adultos sem perceber nada da conversa.
- O supositório é mesmo para enfiar aí! – respondeu-lhe. – Boa noite. – abriu a porta do quarto que lhe pertencia e entrou nele arrastando uma mala numa mão e Sofia na outra.
- Até amanhã. – Sofia riu-se da cara do namorado e consequentemente da cara do cunhado.
- O teu mal é mesmo sono. – Beatriz riu-se empurrando-o até à porta do quarto que lhes pertencia, uns passos mais à frente. – Precisas de dormir. Anda, filho. – disse a Ryan que se ficara pelo caminho a observar uma janela que dava acesso a um pequeno terraço.

- Vamos dormir todos aqui? – Ryan fez a pergunta ao ver apenas uma cama, assim que entrou no quarto. Tinha apenas três anos mas já preservava o seu quarto como isso mesmo, apenas seu!
- O teu quarto é aqui. – Beatriz sorriu-lhe ao vê-lo meio desorientado. Abriu uma das portas que o quarto principal possuía e guiou Ryan até ao seu interior. Uma cama individual, uma janela, um armário, mesas-de-cabeceira, cómoda, televisão e até computador eram visíveis.

Já com as malas nos respectivos quartos, Beatriz permitiu-se deitar Ryan e atirar-se para cima da cama onde Tom praticamente desmaiava de sono.
- Precisas do supositório? – gozou-o, pousando o queixo sobre o seu peito.
- Só se fores tu a dar-mo. – riu-se. – Estou podre, já não me lembrava que estas viagens custavam tanto. – beijou-a.
- Vamos dormir, então. – sorriu-lhe.

(…)

Eram 8 e 45 da manhã quando Beatriz foi acordada pelo espalhafato que Tom fizera no quarto. Não sabia bem porquê, mas ao que parecia Tom gostava de a acordar com barulho. Sentou-se sobre a cama coçando os olhos do sono que ainda possuía.
- Está tudo bem? – perguntou ao namorado que envergava apenas uma toalha branca à volta da cintura.
- Oh, bom dia. – virou-se na direcção dela com um sorriso nos lábios.
- Bom dia. – Beatriz retribuiu e deixou o seu olhar navegar pelo tronco nu que se expunha à sua frente.
- Não precisas de te levantar, nós vamos dar entrevistas a partir das 9 e meia mas vocês podem continuar a dormir. – Tom explicou mas apercebeu-se imediatamente que Beatriz não ligava minimamente às suas palavras mas ao seu corpo. Não podia negar que aqueles olhares lhe subiam o ego em flecha porque faziam-no, ainda por cima se fosse ela a percorrê-lo daquela maneira. – Mas se preferires continuar a olhar para mim não tenho quaisquer problemas com isso, miúda. Estás à vontade e no teu direito! – riu-se, encaminhando-se a ela. Subiu a cama de gatas. – Não me ligas mesmo nenhuma. – Beatriz acordou do transe quando o sentiu contra o seu corpo, deitando-se sobre si.
- Han? – não tinha ouvido nada do que Tom dissera. Ele riu-se.
- Deixa lá. – beijou-lhe os lábios de forma arrojada, tinha ficado com uma vontade parva de possuir o seu corpo e levá-la aos céus e a concretizar o desejo momentâneo de sentir o corpo dele contra o seu. Quebrou o beijo com ela e assistiu ao sorriso mais bonito que alguma vez vira em alguém. Ela estava bem e feliz e não tinha quaisquer preocupações ou medos. Estava consigo, estava segura e ela sabia-o.
Beatriz voltou a beijá-lo. Sabia-lhe bem saborear os lábios de Tom logo pela manhã. Sabia-lhe bem vê-lo a ele como a primeira pessoa do dia, e sentia-se bem por saber que iria ser a primeira pessoa que ele veria todas as alvoradas.
- O que é que tu estavas a fazer? – interrompeu o beijo e parou as suas mãos no meio das costas molhadas de Tom.
- Estava a beijar-te algum problema com isso? – riu-se beijando-lhe o pescoço.
- Esquece. – fosse o que fosse que a tinha acordado não era certamente importante. – O Ryan? – lembrou-se.
- Está ferrado… - disse beijando-lhe os lábios. - … ou pelo menos estava quando lá fui. – levantou-se encolhendo os ombros. Não convinha atrasar-se.
- Que querido que foste. – Beatriz não podia deixar escapar tal afirmação. Tom era um amor com Ryan.
- Eu sou querido. – riu-se. – E tu podes voltar a dormir… - disse começando a vestir-se. - … eu é que tenho que me despachar. – voltou à casa de banho e Beatriz deitou-se confortavelmente aninhada nos lençóis.
- Boa sorte então. – Tom sorriu-lhe quando entrou novamente no quarto, vestindo uma t-shirt.
- Agradecido. – apertou o cinto das calças e vestiu um casaco, meramente para acertar o seu estilo. – Vemo-nos ao almoço, ok? – dirigiu-se a ela.
- Ok. – Tom beijou-lhe a testa. – Beijo de pai, Tom? – ele riu-se e ajoelhou-se ao lado da cama de modo a alcançar os seus lábios mais facilmente e de maneira voraz mas doce. – Até logo. – riu-se e Tom saiu do quarto.

- Vinha chamar-te. – era David que se atravessava no seu caminho. – O teu irmão?
- Não sei, mas vou ver dele. – informou e virou a rota até ao quarto do irmão. Bateu duas vezes na porta e imediatamente ouviu a permissão de Bill do lado de dentro. – Estás apresentável? – riu-se pondo a cabeça dentro do quarto.
- Entra. – Bill estava a acabar de ser maquilhado por Nathalie.
- Bom dia, Nat. – sorriu-lhe.
- Bom dia. – sorriu também. Por norma Bill era o único maquilhado no próprio quarto visto demorar mais tempo, por isso ele e os outros dois rapazes só estariam apresentáveis às câmaras depois do pequeno-almoço.
- Que é que fizeste à tua namorada? – Tom não viu Sofia e como tal perguntou, sentando-se sobre a cama desfeita. – É seguro uma pessoa sentar-se aqui?! – levantou-se no segundo seguinte. – Não será melhor ferver os lençóis antes?! – riu-se da piada parva, tal como Nathalie, já Bill apenas encolheu os ombros e rolou os olhos.
- Foi dar uma volta pelo jardim.
- Tão cedo? - olhou o relógio - São apenas 9 horas. – observou.
- Ya, mas ela diz que quer aproveitar, eu não posso fazer nada contra isso. – sorriu a si mesmo ao ver-se totalmente ao espelho depois de completamente maquilhado.
- Fez bem, mas eu podia jurar que ela era adepta de dormir até às tantas… - disse meio confuso.
- E é, mas quando está em casa, não de férias fora do país! – explicou.
- Ok, ok não interessa. Vamos?
- Sim. – colocou um relógio de pulso.
- Oh Bill… - Nathalie saiu do quarto.
- Que foi agora, Tom?
- Para quê o relógio? – perguntou.
- Não comeces. – refilou.
- Comecei ontem à noite, lamento! – Bill atirou-lhe um pente que estava pousado não sabia muito bem onde visto nem ter reparado onde o apanhara. – Hey! – queixou-se por Bill ter acertado em cheio.
- Vamos embora, ok? – perguntou uma última vez.
- Isto vai ser interessante, não haja dúvida.

*

- Tom passa-me a garrafa que está em cima da mesa, se faz favor. – fora Georg que pedira e Tom assentiu.
Estavam numa pequena sala no backstage. Gustav entretinha-se numa bateria ao canto da sala, Georg estava ao telefone, Bill e Sofia andavam às voltas na sala com Ryan e uma bola, embora a coisa não estivesse a sair como planearam ao início, e Tom e Beatriz debatiam-se com a mesa de matraquilhos.

- Eu não fui feito para jogar futebol. – Bill queixou-se apanhando a bola do chão com as mãos.
- É nos pés! – Sofia riu-se. – Põe isso no chão. – Bill foi quase obrigado a fazê-lo.
- Não consigo! Sai sempre torto! – refilou.
- Estou a ver que tenho muito que te ensinar! – Sofia pôs as mãos na cintura olhando o corpo esguio do namorado, dentro daquele fato esquisito mas que, segundo Sofia, lhe assentava da melhor maneira possível, ou pelo menos evidenciava o pouco rabo que o namorado tinha.
- Não me digas que já jogaste futebol? – foi Tom que fez a pergunta, meio desinteressado, afinal tinha um jogo em mãos prestes a ser ganho.
- Ya, durante uns seis meses ou algo assim. – Beatriz gargalhou alto e bom som.
- Não jogavas nada! – argumentou.
- Desculpa mas ainda marquei muitos golos! – disse senhora do seu nariz.
- Isso não quer dizer que saibas jogar. – disse como se não fosse nada e não tivesse acabado de virar o jogo a Tom na mesa à sua frente. Agora quem estava próximo de ganhar era ela.
- Bea! – refilou. – Deixa-me ter os meus momentos de fama, ok? Ainda vou ser o Messi versão feminina! – disse agarrando a bola novamente. – Olha!
- Carrega na pausa! – Beatriz falou para Tom e ele riu-se, parando o jogo. Sofia deu meia dúzia de toques e deixou a bola cair.
- Olho, olho. – riu-se. – Acho que ao Messi não chegas, minha querida.
- És mesmo parva. – refilou entre dentes.
- Mas tu amas-me assim. – olhou-a e Sofia riu-se. Era normal picarem-se desta maneira, era simplesmente uma maneira de às vezes aliviar ambientes pesados ou uma maneira de no final olharem uma para a outra e rirem de toda a parvoíce. Eram melhores amigas e isso explicava a maior parte das coisas.
- E se eu disser que não?
- Estás a mentir. – retomou o jogo com Tom. – Um golo e perdes.
- Eu sei! – disse – É escusado lembrares-me! – Beatriz riu-se com o mau perder dele.

- 5 minutos! Estão prontos? – um dos seguranças anunciou e encaminhou-os até ao backstage propriamente dito.
- Vamos ver eles fazerem música? – Ryan perguntou à mãe.
- Sim! – Beatriz sorriu-lhe.
- Tem que ser já? – era Tom. – Era suposto eu ganhar o jogo com ela! – apontou a namorada.
- E eu ralado, Tom! – o segurança respondeu-lhe com um sorriso trocista na cara.
- Ah que graça. – refilou cruzando os braços sobre o peito.
- O Tom está a fazer beicinho. – foi Ryan que reparou pondo-se à frente dele olhando para cima, rindo infantilmente, como era suposto visto ser uma criança.
- Não estou nada! – Tom ripostou olhando para baixo, visto que para a sua altura Ryan tinha uns meros 2 centímetros.
- Estás sim. – Ryan riu-se. – Não está, mãe? – Beatriz sorriu.
- Estás estás! – riu-se olhando Tom.
- Eu confirmo! – meteu-se Georg.
- ‘Bora, rapazes! – o segurança deu novamente o alerta e eles separaram-se. – Vocês podem ficar ali à frente se quiserem ver o concerto. – apontou. Sofia sorriu ao segurança e encaminhou-se para lá. Tinha curiosidade de ver um concerto dos Tokio Hotel ao vivo, afinal nunca tinha visto nenhum. Beatriz e Ryan seguiram-na.

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