- Vens comigo, meu! – Tom refilava com Georg. – O Bill não quer vir e o Gustav ficou com a namorada! – argumentou.
- E porque é que tenho que ir eu? – perguntou já farto de ouvir o amigo.
- Porque eu não vou sozinho para uma coisa daquelas!
- Ai, não me digas que tens medo que as gajas venham todas ter contigo!? – riu-se.
- Sim! – disse indignado - … não é que não chegue para todas… - passou a língua pelo piercing. - … mas ter 20 gajas em cima de mim é capaz de ser… esquisito. – elevou a sobrancelha esquerda em dúvida.
- Esquisito?! – ele levantou-se e pousou-lhe a mão na testa – Tom Kaulitz está doente! – riu-se. Tom tirou-lhe a mão da testa com uma chapada e pediu-lhe que o seguisse.
(…)
Tom tinha uma curiosidade estúpida em conhecer aquele clube. Tanta gente lhe tinha falado da estrela maravilha que aquela companhia possuía, tanta gente lhe tinha dito que era uma Deusa, tanta gente lhe tinha dito, por experiência própria, que era mais que digna de um ‘Sex-Gott’.
Sorriu ao passar a porta e se deparar com um ambiente exótico. Um palco, um varão, música, mulheres em lingerie a passearem-se por todo o lado. Aquele era de facto o seu mundo de sonho.
- Diz-me que não estou a sonhar! – pediu Tom com um sorriso parvo nos lábios. Georg riu-se e beliscou-o.
- Tu não estás a sonhar!
- Ai! Não me belisques que isso dói! – refilou.
- Pediste-me para te dizer que não estavas a sonhar! – ripostou.
- Exacto, que me DISSESSES! Não que me mostrasses! – refilou segunda vez.
- És mesmo Kaulitz. – riu-se para dentro e seguiu o amigo até uma das mesas dispostas próximas do palco.
Viram um espectáculo agradável… demais até. Não podiam esconder que, dentro das calças, a sua pulsação não era muito maior que no resto do corpo, porque era. Ao que parecia aquela noite prometia e, se Tom já estava excitado com os aperitivos, assim que a famosa Hannah (era assim que lhe chamavam) subisse ao palco, ele rebentava!
- Hannah Blye! – alguém anunciou e o coração de ambos os rapazes parou. Ela era simplesmente linda.
- Tu agarra-me! – disse Georg.
- Não, não agarro… eu vou é agarrá-la a ela! – disse imediatamente. – Esta noite ela é minha. – olhou a rapariga com olhos de ver. Os seus cabelos, as suas pernas, os seus seios tudo nela era perfeito. Não conseguia pôr-lhe um defeito, não conseguia. Era sem dúvida alguma a rapariga mais perfeita que alguma vez tinha visto na vida, e um facto é que Tom Kaulitz já tinha visto muitas raparigas durante a sua existência.
Deixou que os olhos dela passassem por si e não hesitou em sorrir-lhe, não sabia se ela o tinha visto, mas sabia que o seu sorriso não podia ficar indiferente ao seu olhar.
Levantou-se.
- Onde é que vais? Não me digas que vais à casa de banho… - gozou Georg insinuando um trocadilho.
- Se for para a casa de banho é com ela! – disse com um sorriso visivelmente excitado.
- Ah claro, e eu fico aqui! – refilou. Mas no momento seguinte sentiu alguém tocar-lhe no ombro. Alguém alto, loiro, bem constituído. – Esquece! – disse a Tom pelo canto do olho. Tom riu-se, sim aquela loira ia deixar Georg bem ocupado.
Dirigiu-se a um dos empregados e perguntou por Hannah.
- Para quê?
- Isso agora… - respondeu com um sorriso malicioso nos lábios e o empregado riu-se.
- Espere só um bocadinho. - Tom aguardou mexendo nas mãos de maneira impaciente. Estava fora de si, fora do seu controlo, estava totalmente extasiado com os pensamentos e jogos eróticos que já lhe tinham atravessado a mente. Sentiu alguém pousar-lhe um dedo no ombro e virou-se.
Virou-se dando de caras com uma rapariga ruiva, de olhos negros profundos e corpo estranhamente apetecível. Para ele, Hannah.
- Olá… - Tom derreteu ao ouvir a sua voz.
- Olá… – respondeu cordialmente com um sorriso. - … esperava-te mais despida. – sorriu-lhe directamente. Beatriz imediatamente teve um pensamento parvo. Todos os homens que iam até ela queriam sexo do mais rápido possível, mas seria assim tão mau tentarem conter-se? A capacidade de pensamento dos homens está, por norma, na cabeça de baixo e essa, apesar de fazer maravilhas, não chega para tudo. Coitados!
- Sempre podes tentar despir-me… - sorriu-lhe, é claro que não negava uma boa conversa de engate, é claro que também ela gostava disso e era chapado cada vez que falava.
- Isso agrada-me. – Tom brincou com o piercing de maneira espontânea e altamente sexual. Ou estava muito enganado ou nunca na vida esqueceria aquela noite.
- Eu estou aqui para te agradar… - chegou-se ao ouvido de Tom e sussurrou - … e realizar tudo aquilo que queiras. – passou-lhe uma mão pelo peito e depositou-lhe um beijo quente e sensual nos lábios. Tom sentiu-se incendiar por dentro.
- É bom ouvir isso… – enlaçou-a pela cintura e encostou-a contra a parede, num som abafado. - … Hannah. – Tom pronunciou-se beijando o seu pescoço com uma fome desmesurada.
- Calma. – Beatriz afastou-o do seu corpo com um sorriso. Podia jurar que nunca tinha sido tão bem recebida como aquele sujeito o tinha feito. Não sabia qual dos dois famosos era, não sabia se era o Tom se era o Georg, mas fosse quem fosse podia levar a sua fama de bom beijador avante.
- Não fui feito para ter calma… - beijou-lhe o canto dos lábios, não deixando a sua cintura nem deixando que ela se desencostasse da parede, consequentemente continuava colada ao seu corpo.
- … o teu estilo não diz isso. – suspirou ao sentir novamente aqueles lábios metálicos no seu pescoço, que se preparavam agora para descer até ao seu decote. Ganhou força nos braços e afastou o rapaz de tranças do seu corpo. Ajeitou o top e deixou que o seu olhar matador o levasse à loucura.
- Segue-me. – fez-lhe um sinal com o dedo e assistindo ao revirar de olhos do rapaz, virou-lhe costas.
Tom seguiu a rapariga a par e passo. Estava completamente parvo em como uma rapariga que devia ter mais ou menos a sua idade, era tão conhecida por aqueles negócios. Viu o seu desempenho no palco e não podia negar que ela não tinha jeito para aquilo, porque tinha, mas será que a fama dela era muito mais do que aquilo que ela, realmente, tinha para dar? Esperava que não. Naquela noite, tudo o que queria fazer com ela, ou nela, teria que superar as suas expectativas e deitar a baixo a fasquia que toda a gente levantava por ela. Deixou que o seu corpo seguisse o dela e, antes de dar conta disso, estava fechado num quarto totalmente escuro.
- Qual é o objectivo? – perguntou ela. – Isto se tens objectivo, claro. – ao terminar a frase ouviu-se um clique de um interruptor e uma luz, ainda que fraca, se acendeu. Era o ambiente perfeito para deixar qualquer um louco, e ela sabia disso, afinal todos aqueles com quem já dormira passaram por aquela cama e por aquele quarto semi-mobilado, pintado de negro e vermelho.
- Eu sou feito de objectivos… - sorriu-lhe e viu-a levar as mãos à barra do top. Impediu-a segurando-lhe as mãos. - … e despir-te é um deles. – pousou as suas mãos sobre as dela, permitindo-se a retirar-lhe o top negro e a vislumbrar o tronco que, até à bem poucos minutos atrás, o deixara sedento por mais. Colou o seu corpo ao dela e deixou que os seus lábios comandassem o resto.
Levou as mãos ao botão das calças brancas da rapariga e num puxão que a fez deitar-se sobre a cama, tirou-lhas. Beatriz riu-se. Ali estava o típico machão que julgava dominar todas as mulheres com quem estava, ou com quem queria estar. Ela olhou-o e fez-lhe sinal para que se despisse.
- Pensei que eras tu que querias fazer isso…? – disse Tom como quem não queria a coisa.
- Isso depende… - deitou-se na cama de barriga para baixo, dando a Tom uma visão exagerada do seu peito farto.
- E depende de quê? – perguntou levantando a t-shirt, removendo-a totalmente atirando-a para um dos cantos do quarto. Beatriz não deixou o seu queixo ficar preso, antes pelo contrário, deixou que o seu maxilar descaísse ligeiramente ao observar o corpo daquele que era a sua diversão da noite. Os seus vincos que entravam pelos boxers pedindo que ficassem totalmente visíveis e os seus abdominais definidos imitando uma tablete de chocolate tinham-na arrebatado. Tom riu-se. - … surpreendida? – cruzou os braços sobre o peito fazendo os seus bíceps realçarem e os olhos de Beatriz darem-se novamente por surpreendida.
- Hum… - captou a atenção dele com um pseudo-gemido. Levantou-se lentamente da cama e agarrou-o pelo cinto puxando-o contra si, levando os seus lábios de encontro aos dele e se dar ao luxo de lhe trincar o piercing. - … acho que tens mais para mim, não? – pousou a mão sobre a parte dianteira das calças de Tom e deixou que isso fosse prova suficiente.
« os seus abdominais definidos imitando uma tablete de chocolate » souo-me bem esta frase :O
ResponderEliminarQuero mais e rapidjinho @
Parabéns!